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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Semana “Crepúsculo” parte 3 – melhor recapitular tudo

Já na primeira cena de “A Saga Crepúsculo: Eclipse” somos lembrados de tudo o que aconteceu nos últimos dois filmes. Edward está com Bella deitado na relva. Ele a pede novamente em casamento, mas fica sem resposta porque Jacob aparece, só para ser rejeitado. De novo. Isso não apenas resume o que aconteceu nos últimos dois filmes, como também será repetido algumas vezes ao longo deste aqui.




Mas para fingir que algo realmente interessante está acontecendo, Victoria, sobrevivente daquele grupo de vampiros lá do primeiro filme (apareceram no segundo também, para ser justo), que ainda tem uma raiva enorme de Bella, começa a transformar humanos para criar seu exército particular de vampiros e atacar os Cullen. Convenientemente para o roteiro, Alice vê, através de suas premonições, o grupo se aproximar. Para proteger Bella os Cullen se juntam ao clã de lobos.





Bree Turner: o mais próximo de um personagem interessante que a série teve

Como a ideia é proteger Bella, ela e Edward vão para as montanhas, cheias de neve, para se isolarem, deixando a frente de batalha para o restante dos vampiros e lobisomens. Tudo iria acabar mal, com Bella sofrendo de hipotermia, se Jacob não aparecesse para, seminu, esquentar a pobre, já que o corpo vampírico de Edward não emite calor. Verdade seja dita, ele provavelmente demoraria mais para esquentar Bella se estivesse de roupas.



Mas essa cena, e esse diálogo entre Edward e Jacob, de profunda e clara conotação homoerótica, acabaram por se tornar ainda mais icônicas e alvo favorito dos detratores da Saga, do que as batalhas. E essas batalhas, se não são ruins considerando a média para a cinessérie, deixam muito a desejar para qualquer um que tenha visto um filme de ação desde a corrida de bigas de “Ben-Hur”, de 1959.



Agora todo mundo corre para a direita!

Tematicamente, o filme é uma longa repetição da cartilha de abstinência pregada por Stephenie Meyer, autora dos livros. Se há um mérito aqui é que ela manda a metáfora canhestra às favas e abraça o discurso ideológico. Mais do que ser transformada em vampira (que era o símbolo para a perda da virgindade), ela agora quer mesmo é perder a virgindade. Mas Edward teme machucá-la, já que poderia perder o controle durante o êxtase sexual, voltando a insistir no casamento.



“Eu… preciso… me… controlar…”

De resto, temos Bella como o pivô de um conflito, sendo protegida por todos à sua volta, amando Edward loucamente, enquanto coloca Jacob na zona de conforto da amizade. O que, se você pensar bem, graças à sua falta de personalidade, não é exatamente um modelo feminino muito interessante para as futuras gerações. Ainda assim, serve como alívio pensar que, pelo que dizem e escrevem as fãs da Saga internet afora, elas parecem mais quererem Edward para si, que se tornarem ou tomarem o lugar de Bella.



“Só para ficar claro para o público, você continua virgem, certo?

Edward acaba decapitando Victoria (interpretada, apenas neste filme, por Bryce Dallas Howard, meio que para trazer alguma credibilidade), e os Cullen junto aos lobos derrotam os demais vampiros. Mas o filme não poderia acabar antes que os Volturi pudessem fazer uma aparição. Afinal, ainda há um inimigo no horizonte de Bella.



“Eu… preciso… me… controlar…

O filme só acaba, mesmo, quando a nossa heroína finalmente aceita o pedido de casamento de Edward. O que dará o tom do próximo longa. Mas isso é assunto para amanhã, quando falo de “A Saga Crepúsculo: Amanhercer – Parte 1”. Ontem escrevi sobre “A Saga Crepúsculo: Lua Nova” e antes sobre “Crepúsculo”, o primeiro filme da Saga.



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