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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A censura no humor. O que eles querem que pensemos?

Nos últimos meses estamos presenciando as atitudes mais idiotas promovidos pela justiça (ou devemos dizer INjustiça?) que na minha visão deveria estar se preocupando em solucionar crimes (que neste país não são poucos) e prender bandido do que se mobilizar para criminalizar uma piada. Por que a perseguição aos humoristas brasileiros? PIADAS feitas na inocência em tirar sorrisos em um país que diariamente chora com mortes são condenadas a pagamento de salários e até a prisões se duvidar! SIM! PRISÕES!




O Brasil é país ignorante que possui mais TV’s do que geladeiras, onde 75% da população é analfabeta funcional, isto é, se preocupa mais com a TV ou com a piada do Rafinha Bastos do que com a própria vida, e deixam casos que foram mais evidentes no esquecimento como o do menino João Helio que foi arrastado e morto no Rio de Janeiro. Por que essa mesma massa que se mobiliza para proibir venda de DVD’s por causa de uma piada, ou quer a prisão de um humorista apenas por um comentário, não se mobiliza também para protestar contra a justiça hipócrita deste país que REDUZIU a pena dos acusados da morte de João Helio por “bom comportamento”. Por que?



Eu não sou suspeito a comparar a censura do humor como uma ditadura, pois para mim o humor tem que ser livre! Sem preconceitos! Primeiro que quem faz o preconceito não é o humorista, mas sim quem se incomoda com isso. Recentemente o DVD “A arte do insulto” de Rafinha Bastos, teve a venda proibida porque a APAE não gostou de uma piada onde o humorista imitava um deficiente físico e mental. Outro episódio “SEM GRAÇA” desta palhaçada, foi quando o mesmo humorista fez uma piada no CQC da TV Bandeirantes sobre a Vanessa Camargo. Está certo, eu concordo que a piada foi um pouco pesada sim, mas precisava de tanto escândalo em cima de uma “grãozinho” deste perto das atrocidades cometidas em todos os cantos do Brasil? Como resultado, alguém que estava apenas fazendo os outros rirem foi condenado a pagar 30 salários mínimos a cantora RICA. Para mim, seria mais vantajoso se esse dinheiro fosse doado a uma instituição de caridade.



Porém não é só do Rafinha Bastos que eu falo, eu também falo do Danilo Gentili que com alguns comentários expressou o que nada mais é que a mais pura verdade após a seguinte piada:



“King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”



A ONG Afrobras se posicionou contra: “Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal”, diz José Vicente, presidente da ONG. “Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade” , avalia Vicente.



Alguns minutos após escrever seu primeiro “twitter” sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog: “Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco? Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito. ”



“Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?



Quem propagou a ideia que “negro” é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: “Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra”.



E segue…



“Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, mas sim de burro.



Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.



Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:



- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.



Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.



Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?”



*O texto completo pode ser encontrado aqui*



Enfim, esta é minha opinião, acredito que podemos ser mais felizes trabalhando para a construção do nosso país sem preconceitos. Como fazer? Não propagar o preconceito, pois ele só é criado quando você o vê. Pronto, agora já podem me detonar nos comentários.



@derickwilli > siga que eu sigo



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“OS FATOS E OPINIÕES AQUI EXPRESSOS, NÃO CONDIZEM NECESSARIAMENTE COM A OPINIÃO DESTE BLOG. EU ME RESPONSABILIZO PELO QUE ESTÁ ESCRITO ACIMA.”









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